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DIAGNÓSTICO COMPORTAMENTAL DO PESCADOR AMADOR DO RIO GRANDE DO SUL

DIAGNÓSTICO COMPORTAMENTAL DO PESCADOR AMADOR DO RIO GRANDE DO SUL

Marcel Hastenpflug
Pescador Esportivo, Zootecnista, Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha – campus Alegrete e Coordenador do Programa de Extensão PIRAJEPOI - A pesca esportiva como promotora de consciência ambiental, turismo e renda para o Rio Grande do Sul
 
A pesca é o ato de extração de organismos aquáticos, especialmente peixes, tanto em águas continentais quanto em águas marinhas. Esta atividade é segmentada em categorias, segundo suas características, sendo que a pesca amadora representa uma atividade onde o praticante não depende dela para sua sobrevivência. Sendo assim, é praticada de forma lúdica, como hobby e lazer.

A pesca amadora cresce em todo o Brasil, sendo que o turismo de pesca é atividade que mais cresce no ramo turístico em geral. A pesca esportiva deve ser sempre incentivada em detrimento da pesca predatória, que é aquela executada sem critérios preservacionistas das espécies, em descaso a legislação ambiental vigente, com utilização de petrechos de pesca proibidos e consequente depredação da fauna aquática. Sendo assim, é de vital importância o incentivo a mudança de hábitos da população e especialmente a educação ambiental das novas gerações de pescadores, para promoção do pesque e solte e consequente garantia da manutenção da biodiversidade.

O Rio Grande do Sul dispõe de grande potencial para atrair pescadores do Brasil todo, em função dos recursos da sua diversidade ictiológica e seus diferentes biomas e bacias hidrográficas, com lagos, lagoas, reservatórios de hidrelétricas e aproximadamente 620 quilômetros de costa, proporcionando diversas opções para as várias modalidades de pesca. Todo essa potencialidade resulta em uma gama de oportunidades para a pesca amadora e demonstra a necessidade de ações governamentais no que tange às adequações da oferta de opções turísticas, visto que o Turismo de Pesca requer medidas efetivas de proteção ambiental, com o apoio de pesquisas que mensurem os estoques dos peixes mais visados, além da necessidade de ampliar e melhorar a qualidade estrutural para a viabilização da prática segura da pesca amadora em todo o território gaúcho. Sendo assim, este trabalho foi realizado com o objetivo de produzir um breve diagnóstico comportamental do pescador amador do Rio Grande do Sul.
Para este diagnóstico, foi realizada uma pesquisa entre maio e junho de 2020, abrangendo todo o Estado do Rio Grande do Sul, através de um questionário estruturado com questões objetivas. Foram entrevistados virtualmente 450 pescadores amadores de todas as mesorregiões do Estado. O referido questionário caracterizou-se do tipo Survey, o qual trata-se de um tipo particular de pesquisa social empírica, que envolve coleta e quantificação de dados e informações a cerca de um determinado grupo de pessoas. Os questionários foram aplicados via Google formulários, distribuídos aos entrevistados por meio de redes sociais, através de grupos de pescadores amadores, direta ou indiretamente, aproveitando ainda a rede de contatos dos usuários destes grupos.

Para fins deste estudo, a pesca esportiva será tratada como sinônimo de pesca amadora. Segundo o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (2019), estima-se que haja mais de 25 milhões de pescadores amadores ocasionais no Brasil. Como não há estes dados confiáveis para o Rio Grande do Sul, nesta pesquisa se utilizou uma proporção referente a população brasileira e a sul-rio-grandense e estimou-se o número de pescadores amadores em 1,3 milhão. Sendo assim, com a amostragem obtida de 450 entrevistados, conforme a metodologia Survey, este estudo apresentou 95% de confiabilidade e 5% de probabilidade de erro.

Ao observar os dados a seguir, fica evidente que a Pesca Amadora vem conquistando uma posição muito promissora no Rio Grande do Sul, a exemplo do que está acontecendo no resto do Brasil, seguindo a tendência do que as pesquisas demonstram que o turismo de pesca cresce na casa de 30%, enquanto o turismo em geral cresce apenas 4% ao ano.

Na amostragem levantada, 97% dos respondentes foram do sexo masculino, 60% na faixa etária de 25 a 44 anos, 68% casados e 42% com uma renda familiar de 4 a 10 salários mínimos, sendo ainda 46% empregados assalariados.

Existe uma discrepância de entendimento dos termos que permeiam a pesca amadora, onde nem mesmo os órgãos representativos governamentais (Ministérios congêneres ao Meio Ambiente, Turismo e Pesca) são uníssonos, onde ora se lê em seus documentos oficiais o termo Pesca Esportiva, ora Pesca Amadora e ainda Pesca Desportiva. Embora 93% dos pescadores amadores do Rio Grande do Sul afirmam ter clareza do significado do termo Pesca Esportiva, 74% destes acreditam que exista diferença entre os termos Pesca Amadora e Pesca Esportiva, embora tecnicamente sejam sinônimos. Na verdade, o termo mais adequado para se referir a modalidade de pesca onde não se busque retorno econômico é de fato Pesca Amadora. O termo Pesca Esportiva nada mais é do que uma denominação “comercial”, um chamariz, um adorno semântico, uma vez que a pesca tecnicamente não se enquadra como esporte. Segundo Barbanti (2006), se define como esporte “uma atividade competitiva institucionalizada que envolve esforço físico vigoroso ou o uso de habilidades motoras relativamente complexas, por indivíduos, cuja participação é motivada por uma combinação de fatores intrínseco e extrínsecos”, e exige ainda a delimitação de regras claras e coesas. Outra confusão que os pescadores amadores fazem é com relação a prática do Pesque e Solte. A maioria deles (77%) afirmam que Pesca Esportiva e Pesque e Solte são sinônimos, onde na verdade não são. Um pescador esportivo, não necessariamente pratica a soltura de todos os peixes. De acordo com a Lei 11.959/2009, a pesca é classificada como comercial e não comercial, e esta última como científica, de subsistência e amadora, sendo que a amadora por definição da lei é aquela praticada por brasileiro ou estrangeiro, com equipamentos e petrechos previstos em legislação específica, tendo por finalidade o lazer ou desporto. Portanto, mais uma vez fica claro que Pesca Amadora e Pesca Esportiva são sim sinônimos.

Embora a prática do Pesque e Solte ainda não seja obrigatória por lei no Brasil, tem-se observado um significativo aumento da sua prática, conforme corroborado pela pergunta que demonstrou que 64% dos pescadores amadores do Rio Grande do Sul soltam os peixes capturados exclusivamente ou normalmente e somente 7% afirmam que nunca praticam a soltura dos peixes. Isto pode se dever ao aumento do rigor da legislação que trata da pesca aliada a uma crescente conscientização ambiental por parte dos pescadores, algo que será tratado a seguir. Pescar e soltar acaba não sendo apenas uma forma de lazer, mas uma forma de garantir a reprodução das espécies e consequente sustentabilidade do Turismo de Pesca.

Na modalidade de Pesque e Solte não é obrigatória a soltura exclusiva de todos os peixes. É importante soltar os peixes jovens e os muito grandes. A soltura também não é simplesmente devolver o peixe à água, mas praticar uma pescaria que permita a posterior sobrevivência deste peixe solto. Para tanto são necessários alguns conhecimentos técnicos, como o equipamento equilibrado, a imobilização correta, a não manipulação das guelras. Na hora da devolução do peixe a água, deve-se segurá-lo pela nadadeira caudal com uma das mãos e colocar a outra sob o ventre, contra a corrente, para que o peixe se recupere do estresse da captura, sendo que só deve ser liberado quando o pescador perceber que o peixe está totalmente recuperado.

Pode-se notar na Figura 1, que embora o Rio Grande do Sul possui mais de 620 km de costa, poucos pescadores amadores costumam pescar na praia, costão ou alto mar. Habitualmente os açudes, barragens, rios e lagos naturais são os principais destinos de pesca dos gaúchos. A grande procura por açude pode ser explicada pela preferência que o pescador gaúcho tem pela traíra (Hoplias sp.), onde mais da metade dos entrevistados (55%) classificou como a espécie preferida (Figura 2), seguida pelo Dourado (Salminus brasiliensis) com 15% da preferência, que são espécies bastante esportivas. Entende-se por uma espécie de peixe esportiva, aquela que desempenha maior ação na fisgada e um dinamismo na captura.





Quando indagados sobre qual o tipo de pesca executa, 13% responderam praticar a pesca predatória. Consequentemente, os demais são praticantes da pesca esportiva. Este é um resultado interessante, pois em função do questionário ser anônimo e sem opção de identificação do respondente, acredita-se que houve honestidade nesta resposta.

Na Figura 3, observa-se que poucos pescadores afirmam utilizar petrechos de pesca proibidos de acordo com a legislação vigente, como redes, tarrafas ou anzóis de galho, o que denotaria pesca predatória. A maior parte utiliza de equipamentos permitidos e tradicionais representantes da pesca esportiva, como vara e carretilha ou molinete. Ainda em relação a esta temática, 35% dos pescadores amadores afirmam respeitar toda a legislação pertinente a pesca, sendo que a maioria (51%) considera que respeita toda a lei que tem conhecimento, ou seja, caso descumpra alguma regulamentação não é intencionalmente. Estas informações acabam colaborando com os 13% que se consideram “predadores” possivelmente são os mesmos que confessam não seguirem a legislação, ou por falta de fiscalização ou simplesmente por não conhecerem a lei. Embora nenhum cidadão pode alegar desconhecimento da lei para justificar o seu descumprimento, em consonância com a inteligência do artigo 3° do Decreto-Lei n° 4.657/42.
De acordo com o Artigo 6° da Instrução Normativa N° 09/2012, que estabelece normas para o exercício da pesca amadora em todo o território nacional, o limite de captura e transporte de espécies com finalidade de consumo próprio por pescador amador é de 10 Kg mais um exemplar para a pesca em águas continentais e estuarias, e 15 Kg mais um exemplar para a pesca em águas marinhas, observando as demais normas que estabelecem tamanhos mínimos de captura e listas de espécies proibidas. Limites de captura e transporte impostos por normas estaduais devem ser respeitadas quando forem mais restritivas que a norma federal. É o caso do Decreto n° 51.797 de 8 de setembro de 2014, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que declara as espécies da fauna silvestre ameaçadas de extinção no Estado, na qual o Dourado (Salminus brasiliensis) é classificado como espécie em perigo de extinção e consequentemente tem sua captura terminantemente proibida. Deverão ser respeitadas ainda outras normas que regulamentam a Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável da Atividade Pesqueira, como período de defeso, por exemplo.



Outro dado interessante, que demostra o compromisso da maior parte dos Pescadores Amadores do Rio Grande do Sul com a legalidade e a consciência ambiental, é com relação a expedição anual da Licença de Pesca Amadora. Esta licença é expedida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), tem validade de um ano e com ela o pescador pode pescar em qualquer região do país. Nesta pesquisa, 42% dos respondentes afirmaram que costumam expedir anualmente a Licença. Outros 33% afirmam não expedir por desconhecimento ou simplesmente por considerar desnecessário, por ausência de fiscalização.

Posteriormente ainda foi questionado sobre os tipos de iscas que são utilizados pelos pescadores amadores do Rio Grande do Sul. Observa-se que a isca artificial é 20% mais utilizada do que a isca natural, o que demonstra o grande perfil da pesca como lazer na essência, pois o uso da isca artificial requer mais técnica por parte do pescador, equipamentos mais especializados e consequentemente geram mais emoção pela esportividade na ação somatória de técnicas de arremesso a trabalho de isca com as fisgadas mais dinâmicas e impactantes. Há um crescente mercado na utilização de iscas artificias, além de uma demanda para a produção de iscas naturais como ramo da piscicultura.

Entre os tipos de iscas artificias preferidas pelos pescadores, conforme a Figura 4, a mais citada foi a do tipo Frog/Ratinho, justamente o modelo utilizado para a pesca de traíras (Hoplias sp.), que demonstrou na pesquisa ser a espécie de peixe preferida. Além destas, foram amplamente citadas as iscas soft, um tipo de isca que vem apresentando um crescente mercado ultimamente, empiricamente observado em mídias sociais, além de também ser um tipo de isca mais utilizado para a pesca de traíra. Já entre as iscas naturais, a preferência entre os pescadores, de acordo com a Figura 5, estão no Lambari (Astyanax sp.) e nas tradicionais minhocas, figuras emblemáticas na pesca.





Foi arguido também aos pescadores amadores entrevistados, se estes têm o costume de levar os peixes capturados na pescaria. Os 32% que responderam que não levam nunca peixe embora por praticar o pesque e solte corroboram com os que anteriormente responderam que exclusivamente soltam tudo o que pescam. Outros 55% afirmam levar só um ou dois peixes para confraternizar com amigos e/ou família ou ainda que só consomem os peixes capturados na própria pescaria, outro dado que demonstra uma pesca consciente. Apenas 6% afirmam que levam tudo o que pescam, independente de cotas e/ou medidas.

Esta consciência conservacionista felizmente crescente por parte do pescador amador, pode ser fruto da própria prática da pesca esportiva, como promotora de consciência ambiental. Dos respondentes, 92% afirmaram que a prática da pesca os conecta com a natureza e, portanto, passam a respeitá-la mais. A exemplo deste sentimento, 74% dos pescadores afirmaram que ainda que não consigam capturar nenhum peixe na pescaria, ficam felizes e satisfeitos porque pescaria não significa só o peixe em si.

Ainda com a ideia de diagnosticar o comportamento do pescador amador do Rio Grande do Sul, foi elaborado um levantamento sobre a propriedade de embarcações para pesca, considerando que este é o item de maior valor agregado entre os equipamentos para a prática da pesca esportiva. Ficou demonstrado que a maioria dos pescadores amadores (52%) não possuem nenhuma embarcação, o que populariza a pesca de barranco como a principal modalidade de pesca no Rio Grande do Sul. No entanto, quase a metade (48%) dos pescadores amadores possuem alguma embarcação recreativa para a prática de pesca esportiva, sendo que quase 60% dos pescadores que afirmaram possuir algum tipo de embarcação são proprietários de caiaque. A modalidade popularmente conhecida como Kayak Fishing tem crescido muito no Brasil, por ser uma opção barata, versátil e totalmente adaptada a pesca esportiva. Nos últimos anos surgiram novas empresas fabricantes de caiaques, entusiasmadas com o mercado em expansão.

O turismo de pesca movimenta direta e indiretamente uma série de setores da economia, como operações de agenciamento turístico, serviços de transporte, meios de hospedagem e alimentação, eventos, material de pesca e uma série de outras atividades complementares que existem em função da pesca amadora, como oficinas de reparos de embarcações, estaleiros, entre outros. De acordo com a Figura 6 pode-se observar que boa parcela dos pescadores costuma hospedar-se em hotéis ou pousadas quando em viagem para pesca. Alguns comentaram na parte subjetiva do questionário, onde tinham opção de escrever, que não usam mais este serviço pela ausência de opções nas proximidades aos pontos de pesca. Grande parte afirmou que faz uso de barracas em pescarias. Para estes, é importante ter a disponibilidade de estruturas de camping, com infraestrutura para dar um mínimo de conforto, sem ser uma opção que onere muito aos pescadores.

Os pescadores amadores do Rio Grande do Sul demonstraram ser bastante conscientes nos aspectos ambientais e legais, observado pelo evidente respeito as cotas e medidas de captura, além da popularização do pesque e solte como alternativa plausível na pesca esportiva como atividade lúdica.



Através de observação da habitualidade dos pescadores amadores na pesca em açudes e barragens, bem como a preferência a pesca da Traíra (Hoplias sp.), aliado ao fato de que a maioria pesca desembarcado, fica evidente que a pesca de barranco se apresenta como a mais popular no Rio Grande do Sul. Quando a pesca é executada embarcada, o caiaque é o equipamento náutico mais usual entre os pescadores amadores do Estado.
Por fim, pode-se concluir por uma demanda crescente pelo turismo de pesca e consequente necessidade de aumento da estrutura física para atendimento a este público, encarado como consumidor em potencial e promotor de renda para comunidades ribeirinhas e empreendimentos rurais lindeiros a rios.

AGRADECIMENTOS: Nesta etapa mais informal da pesquisa, trato os pescadores aqui citados como esportivos, pois é evidente que é assim que os pescadores conscientes gostam de ser chamados, distinguindo-os dos demais. Assim também me considero. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi de primordial importância o apoio e solidariedade dos pescadores esportivos. Agradeço em especial aos administradores do grupo Paraísos da Pesca pelo auxilio na distribuição dos questionários, bem como palavras de incentivo. Agradeço ainda aos muitos amigos que a pesca esportiva me proporcionou e várias outras personalidades da modalidade que auxiliaram na divulgação. Por fim, agradeço a todos os 450 respondentes do questionário pela seriedade que demonstraram na resposta ao diagnóstico, o que propiciou uma pesquisa íntegra e fidedigna. Esta pesquisa confirmou fielmente uma célebre frase sempre utilizada pelos pescadores esportivos: “NUNCA SERÁ SÓ PESCARIA”!
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BARBANTI, V. J. O que é esporte? Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde, Pelotas, v. 11, n. 1, p. 54-58, jan. 2006. BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo de Pesca: orientações básicas. Ministério do Turismo, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. – 2.ed. – Brasília: Ministério do Turismo, 2010.

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BENI, M. C. Análise Estrutural do Turismo, São Paulo: SENAC, 5. ed. 2001.
DONALDSON, M. R. et al. Contrasting Global Game Fish and Non-Game Fish Species. Fisheries, v. 36, n. 8, p. 385-397, Aug 2011. ISSN 0363-2415. FREIRE, K. M.; MACHADO, M. L.; CREPALDI, D., Overview of Inland Recreational Fisheries in Brazil, Fisheries 37:11, 484-494, Dec 2012. ISSN 0363-2415.

FREITAS, H; OLIVEIRA, M; SACCOL, A. Z; MOSCAROLA, J. O método de pesquisa survey. Revista de Administração. São Paulo, v.3, n.3, p.105-112, 2000. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/panorama. Acesso em 18/06/2020.
 

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